São Paulo – A Associação dos Tripulantes da TAM (ATT), que representa cerca de 2.500 funcionários de tripulação, apóia a decisão da empresa de não pousar na pista principal de Congonhas em dias de chuva sem a finalização das ranhuras da pista que ajudam a frear a aeronave. Nesta terça-feira (24), a associação participou de uma reunião com funcionários e o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna.
Dois pilotos da TAM que conduziram o Airbus A320 nos dias 15 e 16 deste mês, antes do acidente da semana passada, afirmaram nesta terça-feira, em depoimento no 27º Distrito Policial, no Campo Belo, em São Paulo, que tiveram muita dificuldade para pousar e frear a aeronave na pista principal do Aeroporto de Congonhas.
Segundo o delegado da Polícia Civil Antônio Carlos Menezes Barbosa, os pilotos disseram que "a aeronave estava em perfeitas condições" e atribuíram o acidente às condições da pista."Ele [o piloto] disse que a falta de ranhuras prejudica sensivelmente o pouso das aeronaves nesse local", afirmou o delegado, em entrevista coletiva.
A reunião da ATT e o presidente da TAM aconteceu na sede da associação, uma semana após o acidente com o Airbus 320, no Aeroporto de Congonhas e em meio a boatos de que funcionários da companhia estariam pedindo demissão ou afastamento temporário após a tragédia que vitimou cerca de 200 pessoas. A ATT, o Sindicato Nacional dos Aeronautas e a própria empresa negaram que isso esteja ocorrendo.
