Assassino da avó condenado a 34 anos

São Paulo (AE) – O ex-estudante de Direito Gustavo de Macedo Pereira Napolitano, de 25 anos, foi condenado no final da noite de sexta-feira, no 1.º Tribunal do Júri da capital paulista, a 34 anos e 8 meses de prisão pelo assassinato da avó, Vera Kuhn de Macedo Pereira, de 73 anos, e da empregada, Cleide Ferreira da Silva, de 20. Foram 18 anos e 8 meses pela morte de Vera e 16 anos pela morte de Cleide. A defesa disse que vai recorrer da decisão porque os jurados manifestaram-se contras as provas dos autos.

Os jurados – cinco mulheres e dois homens – refutaram o laudo psiquiátrico do Instituto Médico-Legal (IML), que atestava ser o réu portador de transtornos mentais e de comportamento por uso de cocaína e que, na hora do crime, era incapaz de entender o que fazia.

Foi o ponto mais trabalhado pela acusação. Para convencer os jurados de que o laudo que apontava Napolitano como inimputável (impossível de ser punido) era ?falho e equivocado?, o promotor Hidejalma Muccio explorou contradições do interrogatório.

Napolitano foi acusado de duplo homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, impossibilidade de defesa e meio cruel). Vera foi degolada enquanto dormia e levou 13 facadas. Cleide recebeu 53 estocadas.

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