Armazéns foram totalmente comprometidos, diz Codesp

Avaliação preliminar da Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp) aponta que as instalações da Copersucar foram totalmente comprometidas pelo incêndio que aconteceu nesta sexta-feira, 18, no Porto de Santos, no litoral do Estado. A informação consta de nota divulgada pela Secretaria Especial de Portos (SEP) da Presidência da República.

 

O comunicado diz também que o porto responde por 60% das exportações de açúcar do País e a empresa, por 25% dessa movimentação. De janeiro a agosto, Santos movimentou cerca de 12,8 milhões de toneladas de açúcar. O novo chefe da SEP da Presidência, Antônio Henrique Silveira, telefonou nesta sexta-feira para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para agradecer a atuação do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar (PM) no episódio, afirmou a secretaria.

 

Silveira também pediu ao prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), ao capitão dos Portos do Estado, comandante Marcelo Ribeiro de Souza, à Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha do Brasil e aos dirigentes da Copersucar que trabalhassem de forma integrada. Em Salvador para discutir a proposta do governo federal para os leilões de arrendamentos portuários na Bahia, o chefe da SEP da Presidência enviou a Santos o secretário executivo da pasta, Mário Lima.

 

Citando informações da Codesp, a SEP afirmou que o incêndio teve início às 6h10 no sistema de esteiras transportadoras no cais dos armazéns 20 e 21. As esteiras ligam esses armazéns a outros quatro localizados na retaguarda. Todos os seis depósitos, cujas capacidades somam 300 mil toneladas, foram atingidos pelo fogo. O terminal da Copersucar opera num berço de atracação que não foi atingido, mas ficou inoperante por causa do acidente.

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