Uma menina argentina de três anos caiu de um mezanino do terminal 2 do aeroporto internacional do Galeão, no sábado à tarde, de uma altura de sete metros. Ele está internada em estado grave no Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio.
A criança brincava com os dois irmãos quando sofreu a queda, que resultou em traumatismo craniano e de face. Segundo a Infraero, que administra o aeroporto, a área tem guarda-corpo para evitar acidentes como este.
O vão fica perto de escadas rolantes do segundo andar do terminal. O irmão mais velho gritou por socorro quando ela caiu. O acidente foi por volta das 17 horas e a menina foi levada consciente para o hospital.
A delegacia do aeroporto investiga o caso, qualificado como lesão corporal. Os pais da criança, funcionários da Infraero e o médico que lhe prestou o primeiro atendimento foram ouvidos. De acordo com a Infraero, não há qualquer obra em andamento no local.
A polícia procura pessoas que tenham testemunhado o acidente para dar mais informações sobre o que aconteceu. Imagens das câmeras de segurança do terminal serão analisadas.
O laudo pericial dirá se houve negligência por parte da Infraero e se havia mesmo um guarda-corpo apropriado para a altura de uma criança pequena. Conforme informou a Secretaria Municipal de Saúde nesta sábado, 4, o quadro da paciente evolui bem, mas é grave.
O terminal 2 do Galeão foi inaugurado em 1999 para ser um dos mais modernos da América Latina. Por ele transitam passageiros de voos domésticos e internacionais. O terminal tem capacidade para atender oito milhões de passageiros por ano – o dobro da então capacidade do Galeão, o aeroporto mais importante do Rio.
No momento, o aeroporto passa por obras de reforma do terminal 1 e de conclusão do terminal 2. O objetivo é adequá-los à demanda de esportistas e turistas que se espera para a Copa do Mundo, este ano, e os Jogos Olímpicos na cidade, em 2016.
Na segunda-feira passada, passageiros sofreram com forte calor na ligação entre os dois terminais, por conta do desligamento do ar condicionado. A alegação da Infraero foi que o sistema não funcionou porque estavam sendo feitas obras no forro do teto.