Aumento da poluição, problemas respiratórios e irritação nos olhos são alguns dos efeitos causados pela baixa porcentagem da umidade relativa do ar. No inverno, devido à falta de chuvas, fator peculiar referente a esta estação do ano, é normal que o índice da umidade varie de 20% a 50%.
No entanto, algumas regiões do Mato Grosso do Sul como Campo Grande e Ponta Porã estão com problemas sérios. Nessas regiões a porcentagem da umidade está em torno dos 12%, o que representa risco de queimadas e maiores possibilidades de desidratação. “Não é somente São Paulo que passa por esta estiagem no inverno. Normalmente, as chuvas diminuem em grande parte do Brasil, área que engloba toda região Sudeste, Centro-Oeste e interior do Nordeste.” – diz o meteorologista Celso Oliveira da SOMAR Meteorologia. Algumas cidades do sul, neste inverno, também estão passando por dificuldades semelhantes. É o caso de Londrina, Foz do Iguaçu e Chapecó, locais que estão com a umidade próxima do limite de 20%. Segundo Celso, a situação deve melhorar a partir do final de semana quando uma frente fria traz chuvas e eleva a umidade na região Sul. Para o Sudeste e para o Mato Grosso do Sul as chuvas vêm no início da próxima semana.
