A Polícia Federal (PF) apreendeu ontem cerca de uma tonelada de medicamentos prontos e mais de 500 quilos de matéria-prima para produção das cápsulas, além de embalagens, invólucros, cápsulas vazias e rótulos, em uma fábrica de remédios no Maranhão. As investigações, realizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela PF, duraram cerca de seis meses e apuraram que o laboratório Hensa-Farma, apesar de não possuir autorizações dos órgãos oficiais, nem registros junto à prefeitura de São Luís, ao governo do Estado e ao Governo Federal, produzia e comercializava clandestinamente 39 tipos de medicamentos fitoterápicos que, de acordo com os rótulos, prometiam a cura de inúmeras doenças.

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O laboratório Hensa-Farma, no bairro Vinhais, na capital maranhense, foi fechado e o dono do estabelecimento foi preso em flagrante. Segundo os fiscais da Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado (Suvisa), em 2007 um outro estabelecimento que também pertencia ao homem preso ontem foi fechado pelas mesmas irregularidades, no bairro do Coroadinho, em São Luís.

A ação da PF faz parte da Operação Antídoto II, deflagrada no dia 6 na cidade de Timon, cujo objetivo é combater a falsificação e o comércio de medicamentos sem registros junto à Anvisa. A operação conjunta foi realizada por dez policiais federais, dez agentes da Anvisa, 20 da Suvisa e cinco do Conselho Regional de Farmácia (CRF).

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