O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse hoje que ainda é cedo para se saber qual a dimensão que terá, sobre a economia brasileira, o atual processo de turbulência que afeta o mercado financeiro mundial. "O que eu quero destacar é o ponto que o ministro (da Fazenda, Guido) Mantega tem destacado: o Brasil não é invulnerável", afirmou, completando que o País é afetado por mudanças no cenário internacional. Ainda assim, continuou Appy, a situação da economia brasileira hoje torna o País muito mais sólido e com capacidade de resistência muito maior à mudanças no cenário internacional do que no passado.

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Logo após participar de encontro com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Appy reiterou que em qualquer cenário – mesmo que haja eventuais reflexos sobre a economia brasileira, o que não está claro – o impacto tende a ser muito menor do que foi no passado e não vai comprometer a trajetória de crescimento que vem se consolidando ao longo dos últimos meses.

Para o secretário, antes de se saber que impacto a turbulência dos mercados terá sobre a economia brasileira, é preciso se ter uma idéia mais clara da dimensão do processo que afeta os mercados financeiros. "Eu acho que o recado é esse: não somos invulneráveis, mas estamos muito mais preparados para absorver turbulências, sejam de natureza financeira ou resultantes de uma eventual desaceleração da economia mundial, como tivemos no passado", finalizou.

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