Os carros que oferecem viagens por aplicativos em São Paulo rodam, em média, 834 mil quilômetros por dia desde que o serviço foi regulamentado, há quatro meses. O primeiro balanço do setor, divulgado na terça-feira, 20, afirma que, nos período de vigência da regulamentação de apps como o Uber, eles rodaram 106,8 milhões de quilômetros.

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Os dados – que não revelaram nem o número real de veículos nem o número de viagens – foram divulgados no mesmo dia em que a Prefeitura revogou resolução da sexta-feira passada, 16, revelada pelo jornal Folha de S. Paulo, que havia determinado sigilo de informações do setor.

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A regulamentação estabelece que a Prefeitura cobre R$ 0,10 a cada quilômetro rodado e prevê autorização para que aplicativos rodem o equivalente ao que 5 mil táxis rodam por dia. “Rodaram na cidade neste período 4.917 carros-equivalentes chamados por aplicativos”, diz nota da Prefeitura.

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Sigilo

A resolução revogadana terça-feira determinava que somente dados coletivos, de todas as operadoras do setor, poderiam ser divulgados, e dentro de determinada periodicidade, para evitar que dados comerciais exclusivos de uma das empresas do setor fossem abertos para as demais. Na versão da gestão Fernando Haddad (PT), entretanto, essa iniciativa não poderia ter sido tomada pelo Comitê Municipal de Uso do Viário, órgão vinculado à Secretaria Municipal dos Transportes, mas pelo Conselho Municipal de Transparência.

Ainda no sábado, diante da repercussão negativa da medida, Haddad afirmou que a resolução era “sem efeito”. O Uber, segundo a Prefeitura, não está fornecendo todas as informações devidas, mas ainda tem liminar que impede seus carros de serem guinchados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.