O estudante Felipe de Oliveira Iasi, que levou Carlos Eduardo Sundfeld Nunes (Cadu), assassino confesso de Glauco Vilas Boas e de seu filho Raoni, ao local do crime, prestará novo depoimento hoje. A polícia apura alguns pontos dos depoimentos dos dois envolvidos no caso que não coincidem.
Iasi afirmou no primeiro depoimento à polícia que foi sequestrado no dia 12, que Cadu estava armado, e que foi obrigado a levá-lo à chácara onde as vítimas moravam, em Osasco, na Grande São Paulo. No local, Cadu matou o cartunista e seu filho. O estudante disse que saiu correndo antes das vítimas serem baleadas e negou que tenha ajudado Cadu a fugir.
Para esclarecer o caso, a Justiça de Osasco autorizou na semana passada a quebra do sigilo telefônico de Cadu e de Iasi para identificar as chamadas feitas e recebidas pelos dois. Segundo o diretor Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Marcos Carneiro Lima, o depoimento ocorrerá na Delegacia Seccional de Osasco, que investiga o caso.
Cadu está preso na Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, no Paraná. Ele foi detido quando tentava entrar no Paraguai com um carro roubado. Ao ser abordado por policiais rodoviários federais, o estudante iniciou um tiroteio. Um agente ficou ferido no braço, mas passa bem.