Os primeiros balanços da tragédia em Santa Catarina causadas pelas chuvas que atingiram a região mostram que alguns problemas estão apenas começando. Das 35.325 pessoas que ainda dormem em abrigos, pelo menos 8 mil tiveram as residências totalmente destruídas. Talvez nunca mais voltem para casa – em pelo menos 25 comunidades condenadas pela Defesa Civil, não haverá reocupação. Ao longo de toda a região do Vale do Itajaí, em áreas totalmente varridas do mapa como o Alto do Baú até lugares turísticos como Blumenau, catarinenses se perguntam o que farão daqui para frente.

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Todas as cidades afetadas cancelaram eventos tradicionais de Natal e fim de ano para realocar o dinheiro no socorro às vítimas. O solo está saturado e o lençol freático permanece elevado – por isso, análises da Universidade Federal de Santa Catarina indicam que, após a chuva recorde de novembro, o solo só vai se estabilizar em seis meses. Até lá, haverá risco de deslizamentos.

As imobiliárias da região atingida já acusam um aumento de quase 700% na procura por residências, mas a maioria não conta com levantamentos sobre a condição atual dos imóveis que estão à venda ou para alugar. Pior: Itajaí ainda tem cinco bairros sem água e sem luz e 46 das 91 escolas da cidade não poderão mais ter aulas. As estradas só serão liberadas no dia 19. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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