Após roubo, Masp volta a propor fechamento do vão livre

A crise aberta com o roubo das obras de Picasso e Portinari do Museu de Arte de São Paulo (Masp) reacendeu um antigo desejo da direção da instituição: cercar com grades o vão livre. ?Nós sempre pedimos ao patrimônio histórico para fechar o vão livre. Todos os parques da cidade hoje têm grades. Aqui, todo dia tem gente dormindo aí embaixo, drogados. Mas o patrimônio histórico nunca permite que instalemos grades?, diz o tesoureiro da instituição, Luiz Pereira Barretto.

O Masp será reaberto na quarta-feira sem esquema especial de segurança. A direção do museu aguarda os resultados da investigação policial. Ainda não foi convocada uma reunião do Conselho Deliberativo do museu, instância que é ?responsável solidária? pela instituição. Juridicamente, isso quer dizer que os conselheiros podem ser responsabilizados por danos ao acervo ou ao patrimônio do Masp.

Observadores e especialistas questionam a capacidade do Masp em gerenciar a crise e temem pela integridade do acervo. O embaixador Rubens Barbosa, que deixou o Conselho por divergir do presidente da instituição, Júlio Neves, defende que o Ministério Público ajuíze uma ação civil pública contra a direção do museu e peça uma intervenção.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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