Após assembleia realizada nesta tarde, os funcionários da Universidade de São Paulo (USP) decidiram manter por tempo indeterminado a greve, que já dura 15 dias. De acordo com o Sindicato do Trabalhadores (Sintusp), o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) ofereceu reajuste de 6,05% tanto para funcionários quanto para professores. Os funcionários pedem reajuste de 16% – reposição da inflação dos últimos 12 meses mais 10% de reposição de perdas anteriores -, além de incorporação de R$ 200 ao salário. Já os professores pedem aumento salarial de 10%, além de uma parcela fixa de R$ 200.
Segundo estimativa do sindicato, 65% dos funcionários aderiram à paralisação e cerca de 1,2 mil participaram da assembleia hoje. Porém, a assessoria de imprensa da USP afirma que somente 8% dos cerca de 15 mil servidores da USP no Estado de São Paulo aderiram à greve. Uma nova reunião está marcada para a próxima segunda-feira.