Considerado o manancial mais importante de São Paulo, o Cantareira registrou aumento no volume armazenado de alta e completou 11 semanas sem sofrer nenhuma queda, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta quinta-feira, 7. Dos principais sistemas hídricos, apenas o Rio Grande perdeu água represada.

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Responsável por abastecer 5,2 milhões, o Cantareira opera com 31,8% da capacidade, de acordo com índice tradicionalmente informado pela companhia, que considera volume morto como se fosse volume útil do sistema. O aumento em relação ao dia anterior, quando os reservatórios estavam em 31,6%, foi de 0,2 ponto porcentual.

Este foi o 36º dia consecutivo que o Cantareira registrou ganho na quantidade de água represada – a última vez em que se manteve estável foi em 2 de dezembro, ocasião em que o nível do manancial apontava 19,6%. O sistema também completou 11 semanas sem sofrer nenhuma queda. A última aconteceu no dia 22 de outubro, quando os reservatórios caíram de 15,7% para 15,6%.

O novo aumento aconteceu apesar de não ter chovido sobre a região nos últimos dois dias. Já a pluviometria acumulada na primeira semana de janeiro está aquém do esperado. Foram 36,7 milímetros registrados até o momento, o que representa 61,7% do volume esperado no período, caso a média histórica de 8,5 mm por dia estivesse se repetindo.

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Ainda que tenha conseguido emplacar a sequência positiva e opere fora do volume morto desde a semana passada, a situação do Cantareira ainda é crítica. De acordo com o índice que considera a reserva profunda como volume negativo, o manancial opera com apenas 2,6%. Já o terceiro índice está em 24,6%.