A Escola Adventista de Embu das Artes, em Embu, na Grande São Paulo, abre hoje – porém ainda sem aulas -, mas manterá fechada a sala onde o aluno Miguel Cestari Ricci dos Santos, de 9 anos, foi baleado, no dia 29. O local ficará isolado por tempo indeterminado, anunciou o colégio. Os pais de Miguel – que morreu no hospital – cogitam tirar a irmã dele, de 5 anos, da escola.

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Ontem houve uma série de reuniões com pais de alunos. A principal dúvida deles era saber se o suspeito de ser o autor do disparo – um colega de classe de Miguel – retornará à escola. Representantes do colégio tentaram tranquilizá-los, dizendo não ser possível, até agora, apontar com certeza quem atirou.

A mãe de um dos alunos afirmou à reportagem que a escola prometeu instalar câmeras de vigilância em pontos estratégicos, como corredores, e treinar os funcionários para situações de emergência. Além disso, assegurou que reforçará a segurança. Hoje não haverá aulas. A escola preparou atividades para explicar aos alunos o acidente.

Também hoje peritos do Instituto de Criminalística devem divulgar o resultado dos exames residuográficos realizados na mochila e no uniforme escolar do menino suspeito, que semana que vem completa 10 anos, para saber se neles havia sinal de pólvora. Há a suspeita de que tanto a mochila como o uniforme foram lavados antes de ser apreendidos pela perícia. Policiais não confirmam esse dado.

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