Após mais um dia sem chuva, o nível de todos os principais sistemas hídricos de São Paulo voltou a registrar queda, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta quarta-feira, 23. Considerado o principal manancial, o Cantareira não registra aumento no volume armazenado de água há oito dias.
Os reservatórios que compõem o Cantareira, responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, operam com 16,2% da capacidade. O índice, que já considera duas cotas do volume morto adicionadas no ano passado, é 0,1 ponto porcentual menor comparado ao dia anterior, quando estava com 16,3%.
O Cantareira não recebe chuva há dez dias. Ainda assim, o manancial já superou pluviometria esperada para o mês de setembro, com 108,9 milímetros acumulados, ante média histórica de 86,6 mm.
Segundo o índice negativo, o sistema também teve baixa de 0,1 ponto e está com – 13,1%. No terceiro índice divulgado pela Sabesp, o manancial sofreu a mesma variação negativa e opera com 12,5% de água represada.
Outros mananciais
Atravessando crise severa, o Sistema Alto Tietê completou sete dias consecutivos de queda. Com a nova baixa, o nível nos reservatórios chegou a 15,3%, enquanto no dia anterior estava em 15,5%. Esse índice já leva em conta um volume morto.
Atual responsável por atender o maior número de habitantes (5,8 milhões), o Guarapiranga opera com 77,4% da capacidade – 0,3 ponto porcentual a menos do que no dia anterior. A mesma variação negativa sofreu o Rio Grande, que caiu de 86,5% para 86,2%.
O Rio Claro foi quem, proporcionalmente, teve a maior baixa: 0,5 ponto porcentual. O sistema está com 56,9% do volume armazenado de água, ante 57,4% na terça-feira, 22. Já o Alto Cotia perdeu 0,1 ponto e opera com 59,6%.
