A forte chuva que atingiu o Estado gaúcho ontem ainda causa muitos transtornos. Cerca de 160 mil residências permanecem sem energia elétrica. A Defesa Civil ainda está fazendo um levantamento do número de desabrigados e desalojados. Diferentes estimativas indicam que há de 5 mil a 30 mil pessoas nessa situação. O número de mortes já chegou a seis.

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A chuva no Rio Grande do Sul deu uma trégua ontem à noite e durante a madrugada e a manhã desta sexta-feira. Mesmo assim, permanece a possibilidade de ocorrência de pancadas moderadas a fortes, acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento e, eventualmente, granizo em áreas isoladas, segundo boletim do 8º Distrito de Meteorologia.

O número de vítimas subiu para seis após a confirmação da morte de Vitor Hugo Silvestre, de 45 anos, morador de Cidreira. Ele não resistiu aos ferimentos que sofreu ao ser atingido por um muro derrubado pelo vento. Silvestre estava internado no Hospital da Ulbra, de Tramandaí, que confirmou o óbito ao amanhecer.

As outras cinco mortes ocorreram ontem à tarde. Duas delas, de uma mulher de Porto Alegre e de um rapaz em Canoas, foram provocadas pela queda de muros. Outras duas vítimas, homens, de Porto Alegre e Capivari do Sul, foram atingidas por árvores derrubadas pelo vento. Em Canoas também morreu um militar que sofreu um acidente com a motossera que usava para cortar galhos de uma árvore que estava no chão.

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