Apagão reduz fluxo de turismo em Fernando de Noronha

Um lugar paradisíaco. Mas sem energia elétrica, com imensas dificuldades na comunicação, sob os efeitos de um racionamento emergencial de água e fechado para os turistas. Não, não se trata de nenhuma ilha do pacífico após um desastre natural. Trata-se do arquipélago de Fernando de Noronha, no litoral de Pernambuco, que, desde ontem sofre com os efeitos negativos de um incêndio que comprometeu a Usina Tubarão, responsável pelo abastecimento de energia no local.

Hoje, as autoridades administrativas proibiram a entrada de novos turistas e orientaram os que estavam na ilha a deixar o local. Muitos acataram a sugestão ainda no período da manhã, quando dois aviões pousaram na ilha para apanhar os turistas. À tarde, apesar dos esforços de técnicos da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), não havia previsão para a solução do problema. O clima ficou tenso e muitos moradores da ilha tentavam estocar água e comida enlatada.

A causa do incêndio ainda é desconhecida, mas existe a suspeita de que possa ter sido provocado pela queda de um raio. O fogo, segundo moradores, começou por volta das 20h. Duas equipes do Corpo de Bombeiros local foram chamadas para controlar as chamas que atingiram cerca de 15 metros de altura. O fogo se alastrou rapidamente pela sala de máquinas e o fornecimento de energia em Noronha foi interrompido. Um funcionário da Celpe, que ajudava no combate ao incêndio foi transferido, de helicóptero para o Recife, depois de sofrer uma parada respiratória. Ele está internado em um hospital particular e não corre risco de morte.

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