Um dos cientistas sociais mais reconhecidos do País, o antropólogo Gilberto Velho, 66 anos, morreu na madrugada de ontem, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), enquanto dormia em seu apartamento em Ipanema, na zona sul do Rio. Ele já vinha apresentando outros problemas de saúde, como cardiopatia. O corpo do antropólogo será velado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, onde será enterrado às 15h.

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Considerado inovador principalmente por trazer questões urbanas para a Antropologia, Velho escreveu e organizou 16 livros e publicou mais de 160 artigos. Entre as obras mais importantes estão A Utopia Urbana: um estudo de antropologia social (1973), Projeto e Metamorfose: antropologia das sociedades complexas (1994) e Mudança, Crise e Violência: política e cultura no Brasil contemporâneo (2002).

Ele era decano do Departamento de Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 1999 e se tornou, em 2000, o primeiro antropólogo a integrar a Academia Brasileira de Ciências. Graduado em Ciências Sociais pela UFRJ em 1968, Velho obteve o título de doutor pela USP em 1975. Ele se especializou em Antropologia Urbana e Sociedades Complexas na Universidade do Texas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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