A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu que os planos de saúde deverão garantir uma rede de serviços suficiente para que seus clientes consigam fazer internações eletivas (aquelas que não são de emergência) em até 21 dias. A marcação de consultas de fonoaudiologia, nutrição, psicologia, terapia ocupacional, sessões de fisioterapia e diagnósticos por imagem terão de ocorrer em um prazo máximo de dez dias. As consultas de odontologia terão de ser acessadas em até sete dias. As mudanças devem passar a valer a partir do próximo ano.
Os planos também terão prazos máximos, que variam de 3 a 21 dias, para exames clínicos, consultas básicas (com o clínico-geral, por exemplo), consultas de especialidade (com o oftalmologista) e para acesso a procedimentos de alta complexidade e cirurgias eletivas (não emergenciais), conforme o jornal O Estado de S. Paulo antecipou em sua edição de ontem.
É a primeira vez que a agência define prazos para atendimento. As consultas de especialidade terão prazo máximo de 15 dias, e não 14, como previsto ontem, e a cardiologia foi incluída no rol de atendimentos com espera máxima de 7 dias.
“Razoável, é. Mas é muito relativo. É importante delimitar isso e até revisar ao longo do tempo, caso se perceba que (o prazo) não é ideal. Esperar 21 dias para uma cirurgia eletiva em casos de câncer pode ser muito”, disse o presidente da Associação Paulista de Medicina, Jorge Cury. Situações de emergência e urgência continuam sendo atendidas imediatamente no pronto-socorro.