A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) solicitou à TAM esclarecimentos sobre os atrasos registrados ontem pela companhia aérea, quando o sistema de check-in da empresa ficou inoperante das 6 horas às 8h40. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), 45,1% dos voos da TAM programados da meia-noite até as 13 horas de ontem tiveram atrasos superiores a 30 minutos.

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Segundo a assessoria de imprensa da Anac, se ficar comprovado que os atrasos ocorreram mesmo por uma queda no sistema do check-in, a TAM não será penalizada. É que a portaria 676, que versa sobre o padrão de atendimento aos passageiros quando há atrasos e cancelamentos de voos, não prevê punição às companhias neste caso.

Em linhas gerais, a portaria 676, que passou por consulta pública e está sendo revista, exige que a companhia aérea reacomode o passageiro em outro voo em até quatro horas ou faça o ressarcimento ao cliente. A companhia que descumprir tais exigências é punida com o pagamento de multa.

Normalização

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Em nota, a TAM informou que as decolagens nos aeroportos de Congonhas e de Guarulhos (São Paulo), os mais movimentados do País, foram normalizadas a partir das 14 horas de ontem, com voos saindo nos horários programados. Em outras cidades do Brasil, a empresa ainda registrava alguns atrasos neste horário. Cinco aeronaves reservas foram acionadas para dar suporte às operações. A empresa destacou, também, que os passageiros “foram reacomodados em outros voos, receberam alimentação e hospedagem, de acordo com as necessidades de cada caso”.

Segundo a Infraero, dos 835 voos programados da meia-noite até as 11 horas de hoje nos aeroportos brasileiros, 11,4% ou 95 voos estavam atrasados. Na TAM, o índice de atrasos era de 14,1% (41 voos), considerando todas as 290 decolagens agendadas. A Gol registrava atrasos de 7% (21 dos 299 voos programados), seguida de Webjet (20% de 40 voos), Oceanair (16,7% de todos os 30 voos) e Azul (nenhum atraso dentre seus 30 voos).

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