A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entregou nesta quinta-feira (20) ao Ministério da Defesa a proposta de nova malha aérea para o País. A determinação de reconstrução da malha foi dada em julho pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) como uma das medidas adotadas pelo governo para descongestionar o Aeroporto de Congonhas, dias após a tragédia com o Airbus da TAM que matou 200 pessoas em São Paulo.

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Em uma nota oficial divulgada há pouco, a Anac informa que a nova malha não permitirá vôos a partir de Congonhas com raio superior a 1 mil quilômetros. "Além disso, não serão permitidas conexões e escalas naquele aeroporto, podendo tão somente, haver vôos ponto a ponto", informa o texto. Ainda segundo a Anac, a nova malha aérea vai reduzir os pousos e decolagens em Congonhas de forma a que esses movimentos sejam de 33 por hora. Como resultado, também haverá uma redução no fluxo de passageiros.

Segundo a Anac, se todas as companhias áreas operarem com a totalidade de seus assentos vendidos, Congonhas terá 4.700 passageiros/hora, número inferior à sua capacidade que é de 5.100. Por fim, a agência reguladora afirma ainda que vai monitorar possíveis "contingências" a passageiros que já adquiriram bilhetes aéreos que previam conexões ou escalas em Congonhas "com objetivo de fazer com que o usuário chegue ao seu destino com o mínimo de transtorno possível". Segundo a Anac, os passageiros serão informados das mudanças 15 dias antes da operacionalização da nova malha.

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