Amã – O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, colocou em dúvida, ontem ,a viabilidade de uma ?saída diplomática? para o caso do engenheiro brasileiro João José Vasconcelos Júnior, seqüestrado no Iraque há cerca de um mês. ?Não se pode falar em uma saída diplomática porque nós não estamos lidando com um governo, estamos lidando com um movimento, não sabemos bem nem a natureza do que foi?, disse Amorim em Amã, na Jordânia. Amorim disse que o governo e a construtora Norberto Odebrecht, empresa para a qual Vasconcelos Jr. trabalhava no Iraque, estão agindo ?em todas as linhas?. ?Tanto a linha diplomática, em contato com países da região e com outros países que passaram por experiências semelhantes, (quanto) outro tipo de contato, que está sendo desenvolvido naturalmente pela própria empresa, sempre em total transparência e comunicação conosco?, afirmou. O ministro disse também que as informações sobre o caso continuam ?pouco claras?. ?As informações às vezes chegam até nós, mas até hoje essas informações não ficaram claras?, afirmou. O ministro iniciou ontem, na Jordânia, um giro por vários países do Oriente Médio.

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