Americanos vendiam cotas da Floresta Amazônica pela internet

Foram presos o casal de americanos Donald Elmo Davis e Mary Lanetho Davis e o brasileiro naturalizado americano João da Cruz Velloso quando vendiam, pela internet, cotas da Floresta Amazônica. 

O empreendimento foi por água abaixo quando o empresário americano Eldridge Johns denunciou, por intermédio do advogado Roberto Melo, ter sido lesado em U$ 1 milhão.

As terras eram supostamente registradas no cartório de Altamira e podiam ser compradas no site de uma instituição chamada Rainforest Preservation Foundation, pertencente a Donald.

 Os três negam qualquer tipo de atividade ilícita, nos depoimentos prestados até agora aos agentes federais. Segundo eles, o que havia até então era a negociação de bônus de preservação ecológica, que no entendimento dos acusados não caracteriza irregularidade.

 A organização não-governamental Rainforest Preservation Foundation é legal e vive das doações de empresários europeus e americanos para preservação da Amazônia, conforme Donald, que é pastor protestante. 

“Minha palavra basta” – afirmou categoricamente quando perguntado sobre quais as garantias que dava  de que os recursos seriam usados na preservação da floresta.


 

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