A maior queixa dos norte-americanos que chegaram neste sábado ao Rio e tiveram que fazer o cadastro na Polícia Federal, por determinação da Justiça, foi a demora nos procedimentos. Alguns passageiros esperaram até uma hora e meia pela liberação.

Eles demonstraram compreensão em relação à medida e disseram que foram avisados durante o vôo. Lauren Hall, 58 anos, veio de Nova Iorque no vôo 919 da companhia aérea American Airlines e era o sexto da fila. É a sua primeira visita ao Brasil. Levou uma hora para sair. ?Eles deveriam assistir ao programa 911 para aprender como se faz a identificação. Havia uma pessoa para fotografar e uma para capturar as digitais. Demorou muito, de 15 a 20 minutos?, queixou-se.

Apesar disso, Lauren afirmou entender o princípio da reciprocidade. O casal de brasileiros José Ferraz, 47, e Mariluce do Amaral Ferraz, 38, veio no mesmo vôo. Para José, a decisão judicial foi oportuna. Segundo ele, os agentes brasileiros deveriam demonstrar profissionalismo o que, segundo ele, seria a melhor resposta ao tratamento recebido dos norte-americanos nos aeroportos dos Estados Unidos da América. ?Na ida, quase tive problemas com a minha conexão para Nova Iorque, porque pisei em uma linha amarela. O agente exigiu que eu preenchesse um formulário, fez uma série de perguntas e foi indelicado. Na volta, eu não tive problemas?, relata.

Para o americano Laurin Hall, de 58 anos, o problema foi outro. ?Só fiquei chateado com a forma antiga como isso foi feito. Parece que voltamos aos anos 40, quando tiravam sua foto com nome e número.?

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