Americano pode ser expulso do País por biopirataria

O aparecimento inesperado do empresário americano Philip Marsteller para se defender esquentou a audiência pública em que a Comissão da Amazônia da Câmara discutia a descoberta de um laboratório biológico clandestino num hotel, em Barcelos (AM). Dono do negócio, Marsteller disse que é perseguido, negou que esteja fazendo biopirataria e afirmou que o empreendimento é sustentável. O empresário responderá a processo e corre o risco de ser expulso do País.

A descoberta do laboratório foi em março em inspeção no hotel Rio Negro Lodge, de Marsteller e sua mulher, a brasileira Ruth Reis. Foram achados equipamentos importados sem licença, animais silvestres em cativeiro, madeira sem origem e uma draga para extração de areia, além de dois besouros ameaçados de extinção embalados para exportação de forma ilegal. Marsteller diz que o hotel é especializado em atrair estrangeiros para pesca esportiva. Afirmou que cedeu alojamentos e espaço para projeto de pesquisa do tucunaré, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.

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