Os três estudantes da USP de São Carlos, interior paulista, acusados pelo crime de atos obscenos por terem hostilizado feministas durante um trote em fevereiro, foram ouvidos nesta semana pela Polícia Civil e tentaram minimizar o ocorrido, dizendo ter sido uma brincadeira. Na ocasião, dois deles ficaram pelados no campus e outro simulou fazer sexo com uma boneca inflável.
Os jovens foram citados em termos circunstanciado e a Justiça definirá o caso. Eles correm o risco de serem expulsos da universidade, que abriu processo interno a ser finalizado em 60 dias. A confusão foi registrada durante um desfile de calouras, conhecido como “Miss Bixete”.
As feministas protestavam contra a brincadeira considerada machista e ofensiva às mulheres. De acordo com o delegado Aldo Donisete Del Santo, os estudantes se apresentaram de forma espontânea e a pena para o crime pode chegar a um ano de prisão, com a possibilidade de ser revertida em prestação de serviço à comunidade.