Em comemoração do Dia Internacional da Síndrome de Down, o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural lança, nesta quinta-feira, a exposição Pintou a Síndrome do Respeito, que inclui uma mostra de fotografias, pinturas e desenhos feitos por alunos com deficiência intelectual – a maioria deles com síndrome de Down.

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A mostra, na Galeria Olido, em São Paulo, é resultado de oficinas realizadas ao longo dos seis anos do instituto. As obras são releituras feitas pelos alunos – ao todo, 30 trabalhos serão expostos e estarão à venda. A verba arrecadada será revertida para cada aluno, como parte do programa de inclusão.

O instituto existe desde 2009 e atende hoje aproximadamente 1,4 mil pessoas em mais de dez instituições diferentes. “Começamos o projeto com 18 alunos, hoje temos mais de mil. Queremos fechar o ano com 2,4 mil”, afirmou Wolf Kos, presidente da instituição.

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A partir de abril, as atividades serão estendidas para cinco Centros Educacionais Unificados (CEUs). Serão atendidas 20 turmas, com 15 alunos cada, além de alunos de baixa renda. O projeto foca em oficinas culturais e esportivas. As oficinas são ministradas ao longo do ano, em módulos de oito aulas. O objetivo é melhorar as habilidades e a comunicação. “A comunicação é a principal barreira dessas pessoas. Ao vencer essa dificuldade, você faz a inclusão”, afirma Kos.

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A psicóloga Sônia Casarin, responsável técnica pelo instituto, explica que os alunos são avaliados seguindo uma metodologia que envolve 12 indicadores, entre eles: motivação, coordenação motora, coordenação dos membros superiores e inferiores, relacionamento, hierarquia e atenção. “Assim, é possível observar de maneira simples a evolução de cada um deles”, afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.