Aluno é suspeito de matar professor a facadas em MG

O professor de Educação Física Kássio Vinícius Castro Gomes, de 39 anos, foi morto a facadas no início da noite de ontem, no campus do Instituto Metodista Izabela Hendrix localizado na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Atingido no peito e no pescoço, o professor morreu no local. O suspeito pelo crime é o aluno Hamilton Loyola Caires, do curso de Educação Física, que está foragido.

O irmão de Loyola disse à polícia que o rapaz é usuário de drogas. Acredita-se que o motivo do crime seja a insatisfação do aluno com as notas recebidas de Castro. De acordo com as testemunhas, o suspeito teria fugido em uma moto após o crime, deixando a faca caída próxima à vítima.

De acordo com o delegado Wagner Pinto, chefe da Delegacia de Homicídios de Belo Horizonte, as câmeras registraram com nitidez o momento do crime. O universitário foi procurado em sua residência, no bairro União, região leste de Belo Horizonte, mas não foi encontrado e continua foragido.

O delegado disse que o professor Castro já havia manifestado a outras pessoas preocupação com sua segurança. Outros alunos disseram que Loyola não era de muita conversa. Ele não tem antecedentes criminais, mas, segundo colegas de curso, já havia sido expulso de outra faculdade após agredir um professor. Castro morava em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, era casado e deixou dois filhos.

No mesmo prédio do instituto, funciona o Colégio Izabela Hendrix, onde a presidente eleita, Dilma Rousseff, estudou quando criança. Em nota, a instituição afirma que lamenta a tragédia e afirma que o caso de violência foi um episódio isolado. A instituição afirma que mantém livre o acesso aos espaços universitários por uma “questão de filosofia educacional” e que conta com 52 vigilantes e 53 câmeras de circuito interno de TV para segurança. Por fim, o comunicado afirma que a instituição está colaborando com as autoridades policiais nas investigações.