Em Altinópolis (SP), a queda na produção de água, somada ao aumento no consumo, tem obrigado a prefeitura a racionar o fornecimento às moradias da cidade. A questão, de acordo com a população, é que não existe hora certa para as torneiras secarem e aí a surpresa desagradável é inevitável. No município, o racionamento ainda não é oficial e é, por isso, que não tem hora marcada. A prefeitura de Altinópolis alega que a cidade depende quase que exclusivamente da água da chuva, cujo índice está 74% abaixo do previsto para este período.
A falta de chuva no município pode ser conferida no principal ponto turístico, a Cachoeira do Itambé. Caracterizada por jorrar continuamente grande quantidade de água, a cachoeira secou por completo e não despeja mais nem uma gota sobre a gruta que leva o mesmo nome.
Serrana
O Departamento de Água e Esgoto (Daes) de Serrana, na região nordeste de São Paulo, iniciou o racionamento na cidade. Os moradores ficam sem água das 23 às 6 horas e não há previsão sobre quando a situação será normalizada. Mas o Daes comunicou o governo de São Paulo que, nos próximos dias, o corte se dará de forma alternada: uma noite o morador terá água, mas na outra não.
A medida é vista como preventiva para não comprometer ainda mais o abastecimento e ocasionar um colapso no sistema. O racionamento é necessário para a recuperação da reserva, em consequência da estiagem associada ao grande consumo de água. O Daes pede que a população evite o desperdício e use o líquido somente quando for muito necessário.