Alpinistas colocaram faixa do Ibama na estátua do Cristo Redentor

A Associação de Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) contratou cinco alpinistas para estenderem a faixa com o nome do órgão no peito da estátua do Cristo Redentor, em protesto, hoje, contra a divisão da autarquia. Na manifestação, dois dias depois do monumento ser eleito uma das novas Sete Maravilhas do Mundo, os grevistas fecharam os acessos ao local entre 8 e 9 horas e um pára-quedista saltou do alto do Corcovado.

O secretário municipal de Turismo, Rubem Medina, criticou o protesto dos servidores do órgão. "Afixar uma faixa de caráter político no peito do Cristo é um desrespeito com a cidade, com os cariocas e com a Arquidiocese do Rio, legítima proprietária do monumento, que inspirou e financiou a sua construção".

Segundo o secretário, apesar de o Ibama ter a atribuição de cuidar do Parque Nacional da Tijuca, onde fica o Cristo, ele "cuida mal" desse patrimônio. "O Ibama quer retornar com a cobrança de pedágio para visitar o Cristo, impedindo o acesso de cariocas e turistas", disse Medina, em nota oficial, acrescentando que a licitação para autorizar a cobrança está em andamento, mas que a prefeitura é contra. A cobrança foi suspensa depois que a Polícia Federal desmantelou uma quadrilha que atuava no desvio de parte da arrecadação com as entradas do parque.

‘Vandalismo’

A Arquidiocese do Rio de Janeiro também condenou o protesto, classificado como "ato de vandalismo" em nota oficial. "O protesto revela desrespeito ao local sagrado que é o Santuário do Cristo Redentor do Corcovado", informa um trecho do texto, assinado pelo vigário episcopal para Administração dos Bens da Arquidiocese, monsenhor Abílio Ferreira da Nova.

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