Aliados barram quebra de sigilos de Wilson, da Infraero

A base do governo no Senado impediu a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico do ex-presidente da Infraero Carlos Wilson (PT-PE). O pedido de quebra de sigilo foi derrubado por seis votos a cinco, contrariando a posição do relator da Comissão, senador Demostenes Torres (DEM-GO). O relator defendeu a quebra de sigilo de Carlos Wilson, apontado por ele como "o grande corrupto da Infraero". "Não podemos permitir que novo crime seja praticado nessa Casa. Na semana passada, foi com o Renan (Calheiros, presidente do Senado) e, agora, será com o Carlos Wilson. Estamos declarando via Senado a todo o Brasil que punição só vale para prostitutas, negros e pobres", afirmou Demostenes.

Votaram contra a quebra de sigilo Ideli Salvatti (PT-SC), Romero Jucá (PMDB-RR), Wellington Salgado (PMDB-MG), Sibá Machado (PT-AC), Waldir Raupp (PMDB-RO) e Sérgio Zambiazi (PDT-RS). Em protesto, o tucano Mário Couto (PSDB-PA) se retirou da sessão. Ele e os senadores Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA), José Agripino Maia (DEM-RN), Raimundo Colombo (DEM-SC) e Demostenes votaram pela quebra de sigilo. A sessão continuou com a discussão de outros requerimentos de quebra de sigilo de servidores da Infraero.

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