Alckmin inaugura centro de monitoramento da Copa

O Centro Integrado de Comando da Copa do Mundo foi inaugurado oficialmente na manhã desta segunda-feira, 26, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella. No local, haverá o monitoramento das imagens de cerca de 500 câmeras da cidade por órgãos municipais, estaduais e federais das áreas de segurança pública, defesa civil e mobilidade. Só ao redor da Arena Corinthians, palco da abertura do mundial, 30 câmeras foram instaladas.

Localizado na Rua Jorge Miranda, no bairro da Luz, na região central, o centro já está em operação desde sexta-feira, 23, e funcionará 24 horas por dia e sete dias por semana entre os dias 10 de junho e 18 de julho. Haverá integração e gerenciamento de crise por órgãos como Secretaria da Segurança Pública, Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Defesa Civil, Bombeiros, entre outros.

Segundo o governador Geraldo Alckmin, foram investidos R$ 66 milhões em tecnologia pelo governo federal e R$ 2,5 milhões pelo Estado na reforma do prédio onde está instalado.

“A hora que acabar a Copa, esse centro de controle regional ficará como um centro de inteligência para o Estado. É um bom exemplo de legado”, disse Alckmin.

O delegado da Polícia Federal, Guilherme de Castro Almeida, será o coordenador do local durante o período da Copa e acredita que a integração possibilite um evento mais seguro. “A integração e a multiplicidade de instituições envolvidas vão colaborar muito para que seja um evento pacífico”, afirmou. Ele conta que, apesar de não estar funcionando 24 horas por dia, o monitoramento já está acontecendo. “Há seleções que já chegam na próxima semana”, explicou.

No primeiro andar do prédio, há uma sala com 60 computadores e uma parede onde podem ser projetadas até 45 imagens de uma só vez, chamada videowall. Ao lado, há uma sala-cofre anti-chamas e anti-explosão onde todas as informações serão armazenadas.

Caso haja alguma situação emergencial, é no segundo andar que diferentes autoridades irão se reunir na chamada “sala de crise”, onde também há uma videowall.

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