Alckmin e Kassab acham difícil aliança no 1º turno

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM), se encontraram na manhã desta quinta-feira (6) durante a missa de sete anos da morte do ex-governador Mário Covas, no Mosteiro de São Bento, e se mostraram céticos quanto à possibilidade de uma aliança entre democratas e tucanos no primeiro turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo. Ambos expressaram a vontade de concorrer ao cargo

Após a missa, Kassab voltou a falar da disposição de concorrer à reeleição. "Eu tenho muita vontade. De zero à dez, minha vontade é dez. Mas não posso fazer desta vontade uma imposição porque existem os interesses da cidade, que são muito maiores", disse. Alckmin também deixou claro sua vontade de disputar as eleições municipais desde ano. O ex-governador e Kassab voltarão a conversar sobre as eleições na semana que vem.

Mas apesar do ceticismo demonstrado por Alckmin quanto à viabilidade de uma aliança no primeiro turno, ele disse que os esforços nesse sentido continuam. Caso um acordo não seja possível, as duas legenda poderão se unir no segundo turno. Questionado sobre o apoio do governador do Estado, José Serra (PSDB), a sua eventual candidatura, Alckmin respondeu: "O Serra é um homem de partido e vai apoiar o candidato do PSDB".

O governador de São Paulo também participou da missa de sete anos da morte de Covas, porém, ele deixou o mosteiro de São Bento sem falar com a imprensa. A missa reuniu várias lideranças do DEM e do PSDB, além da família de Mário Covas. Dentre as autoridades presentes, estavam o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, José Aníbal (SP), o ex-presidente nacional do DEM Jorge Bornhausen, o ex-governador de São Paulo Claudio Lembo, o presidenta da Associação Legislativa de São Paulo, Vaz de Lima, além de secretários estaduais e municipais, parlamentares e ex-colaboradores de Mário Covas.

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