O governador Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou nesta segunda-feira, 29, a obra de transposição do Rio Guaió, na Grande São Paulo, para a bacia do Alto Tietê. Durante a entrega da obra, uma medida emergencial de combate à crise hídrica, Alckmin voltou a descartar o rodízio e afirmou que não está “contando com São Pedro” para os próximos três meses.

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“Podemos sim descartar o rodízio. Não estamos contando com chuva no período em julho, agosto e setembro. Entendemos que é inverno, período seco. Pretendemos chegar ao máximo à afluência de água do consumo”, disse o governador. “Nós não estamos contando com São Pedro.”

Segundo o Governo do Estado, a obra no Rio Guaió vai aumentar a vazão média do Alto Tietê em cerca de 1 mil litros por segundo. Ao todo, nove quilômetros de autora foram construídos, além de uma estação elevatória para bombear o volume captado até o Ribeirão dos Moraes, afluente do Rio Taiaçupeba-Mirim. De lá, a água vai por gravidade para a represa Taiaçupeba.

A transposição, orçada em R$ 28,9 milhões, vai abastecer cerca de 300 mil pessoas. Os recursos usados para execução da obra vieram da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

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Segundo Alckmin, mais duas obras emergenciais devem ser entregues. A primeira, no Sistema Guarapiranga, deve aumentar a vazão em 1 mil litros por segundo e está prevista para julho. Já a intervenção no Sistema Rio Grande, prevista para agosto, pode aumentar em 4 mil litros por segundo a capacidade do manancial.

Questionado sobre as datas de entrega, Alckmin afirmou que o prazo é “perfeitamente dentro da necessidade, porque se tiver problema é só depois de setembro”.

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