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Alckmin defende criação de Agência Nacional de Inteligência para combate a crimes

O governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin defendeu na manhã desta sexta-feira, 27, a criação de uma Agência Nacional de Inteligência, que uniria esforços da União e dos Estados no combate a crimes como tráfico de drogas, tráfico de armas e lavagem de dinheiro. A sugestão foi dada durante o Encontro dos Governadores do Brasil pela Segurança Pública e Controle das Fronteiras, realizado em Rio Branco, no Acre. O evento teve como tema “Narcotráfico: uma emergência nacional” e reuniu governadores e representantes de 23 Estados brasileiros.

“Crimes transnacionais e interestaduais exigem uma união de esforços de todos; por isso, defendemos que seja institucionalizada a Agência Nacional de Inteligência, ligada diretamente ao presidente da República”, declarou Alckmin em coletiva de imprensa realizada durante o evento.

O governador também aproveitou a ocasião para “cumprimentar” o Congresso Nacional pela aprovação da lei que torna crime hediondo a posse e o porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, como fuzis. O presidente Michel Temer anunciou na quinta a sanção da lei.

Em artigo publicado nesta sexta no jornal O Rio Branco, Alckmin defende a integração entre os Estados no combate aos crimes transnacionais e interestaduais e explica a proposta da Agência Nacional de Inteligência.

O órgão uniria esforços da União e dos Estados, por meio de agentes das Polícias Federal e Rodoviária Federal, das Forças Armadas e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além de agentes de inteligência estaduais. A agência seria ligada diretamente à Presidência da República, sob coordenação do Gabinete de Segurança Institucional.

Convênios

O governador também aproveitou o Encontro para anunciar que oferecerá a outros estados a possibilidade de firmar convênios com São Paulo para adoção do WebDetecta, sistema que integra bancos de dados das polícias paulistanas.

O sistema reúne informações de 3.355 câmeras de vigilância em todo o Estado e, segundo Alckmin, possibilitou a prisão de mais de 5.000 pessoas em um ano e meio.

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