Alckmin compromete-se a não privatizar

Foto: Orlando Brito

Alckmin reúne-se com direção da associação dos funcionários do Banco do Brasil: garantia de não fazer privatizações.

Ao vestir uma camiseta e um boné do Banco do Brasil (BB) e uma jaqueta com as logomarcas das quatro principais empresas estatais, o candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB), da Coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL), tentou pôr ontem um ponto final nos rumores lançados pelo PT de que, se eleito, privatizará as principais empresas do governo. Buscando eliminar um dos possíveis focos da recente queda da candidatura nas pesquisas eleitoras, Alckmin comprometeu-se, diante de funcionários do BB, em palestra na Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), a não privatizar o banco ou outras grandes estatais.

?Meu programa de governo tem 216 páginas. Não há nenhuma linha tratando de privatização da Caixa, do BB ou da Petrobras?, disse na palestra, afirmando ainda estar ?até constrangido? por ter de desmentir a notícia. ?Não vamos vender nenhuma estatal, não vamos privatizar nada?, acrescentou, após o evento. Ele disse que quer ser ?o presidente do bicentenário do Banco do Brasil?, que será comemorado em 2008. Alckmin disse ainda que o BB e a Caixa Econômica Federal (CEF) são ?instrumentos de desenvolvimento? do país, que podem ajudar o Brasil a crescer mais.

?Quem não vestiu a camisa (do BB), foram os petistas que corromperam, desmoralizam e fraudaram a instituição?, disse o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), lembrando da participação do ex-diretor de Gestão de Risco do BB Expedito Veloso, no caso do dossiê Vedoin. ?Esse governo não tem escrúpulo. O BB é um banco de tradição e o PT não pode fazer o que quiser?, acrescentou.

Ontem, a publicidade eleitoral do presidente Lula voltou a insinuar que Alckmin privatizará a Petrobras, a CEF e o BB.

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