Alckmim afirma que não recua

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que não abrirá mão da pré-candidatura a presidente, mesmo que a cúpula do partido lhe peça isso no encontro previsto para hoje, na capital paulista. "Mais claro do que eu falo, impossível. Não mudei de posição", disse. "Encerro uma missão de quase 12 anos à frente do Estado e coloco meu nome para trabalhar pelo Brasil", completou, referindo-se até mesmo ao período em que foi vice-governador.

Alckmin, que ontem assinou uma lei de incentivo à produção cultural por meio de benefícios fiscais e recursos do governo de São Paulo, num evento na Sala São Paulo, insistiu em que a decisão do partido deve ser tomada de forma consensual.

"Talvez, não haja necessidade de prévias", observou O presidente nacional da legenda, senador Tasso Jereissati (CE) o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), devem almoçar hoje com o governador de São Paulo, mas o encontro ainda não estava confirmado no início da noite de ontem.

Agenda

Hoje será um dia de agenda cheia para Alckmin. Logo de manhã, ele tomará café com os 22 deputados estaduais e receberá o apoio deles para a candidatura presidencial. À noite, Alckmin participara de um jantar em Brasília, com a presença de toda a bancada tucana da Câmara dos Deputados.

Ao tratar da conversa com Fernando Henrique, Jereissati e Aécio, o governador indicou que estará mais disposto a ouvir do que a falar. Mais uma vez, brincou com o apelido de "picolé de chuchu", ao comentar o encontro com a cúpula: "Vai ter chuchu no encontro." O governador disse acreditar que os três líderes da sigla ouvirão toda a base antes de definir o candidato presidencial tucano. "Os três não decidem (a candidatura). Eles vão ouvir o partido e interpretar as manifestações."

À noite, Alckmin e Serra participariam de uma homenagem à socióloga Ruth Cardoso, mulher de FHC, na abertura do Congresso Mundial de Oftalmologia. O evento estava marcado para o Credit Card Hall e foi montado para homenagear o trabalho da ex-primeira-dama à frente do Programa de Alfabetização Solidária Os presidenciáveis tucanos participariam na condição de presidentes de honra do congresso.

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