Sambódromo

Águia de Ouro valoriza poder feminino e empolga público

A Águia de Ouro, da Pompeia, zona oeste da capital, apresentou no desfile deste ano do carnaval de São Paulo a mulher não como objeto da sensualidade, mas valorizando o empoderamento feminino. A comissão de frente trouxe apenas mulheres e tinha um carro de apoio, chamado de tripé, com um caldeirão. Para a surpresa do público, dele saia uma integrante vestida de Nossa Senhora. Mas a alegoria complementar apresentou problema que foi visto por todo o Anhembi.

A iluminação de led do carro deixou de funcionar. E ficou assim do início do desfile até o final. Mesmo com a falha, a terceira agremiação a entrar na avenida foi a primeira a ter aplausos empolgados de um público, que até então ainda estava morno. “A gente sai com sentimento de dever cumprido. Todas as escolas que vem aqui nenhuma é perfeita e cometem erros, mas fizemos um bom desfile”, afirmou Sidnei Carriuolo, presidente da agremiação que teve como ponto alto uma ala teatral que encenou a Paixão de Cristo e o sofrimento de Maria.

Piratas do Caribe no Brasil. A Unidos de Vila Maria costuma fazer desfiles grandiosos e bonitos. Mas não foi o caso da edição do Carnaval de 2016. Ao falar sobre Ilhabela, em um enredo patrocinado pelo município, a escola colocou piratas que não eram do Brasil, mas do Caribe. Os integrantes foram questionados na dispersão. “Tinha Jack Sparrow, mas na verdade o carro com os piratas é um navio-fantasma. Muitos barcos naufragaram naquela região”, contou Alejandro Fazzi, de 38 anos, que é argentino e vive há 14 no País. Ele ficava flutuando sobre as arquibancadas do Anhembi e quem o puxava era o universitário Henrique Muller. “Ele pode confiar em mim, apesar da rivalidade não ia deixar ele cair.”

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo