Brasília – Comunidades ìndigenas do Centro-Sul, Nordeste e do Amazonas vão ter água potável até 2010. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), prevê R$ 16 milhões para atender 80 comunidades indígenas em 23 estados brasileiros.

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Segundo o presidente da Fundação Nacional da Saúde, Danilo Fortes, as crianças vão ser as maiores beneficiadas com a água potável, pois não estarão mais suscetíveis a doenças causadas por água contaminada.

Somando a isso, a Funasa realiza um programa de vigilância alimentar, o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), que atende cerca de 50% das aldeias indígenas no Brasil e faz acompanhamento nutricional das crianças de zero a cinco anos de idade.

"Fazemos distribuição de cestas básicas para que as mães dêem os nutrientes necessários para que a criança cresça saudavel".
 
Fortes argumenta que em breve será possível se igualar a porcentagem de crianças indígenas saudáveis com a da população não indígena. "Eu estou muito otimista com esse avanço por que acho ser uma forma de dar uma resposta direta a essa situação que ainda se encontra com os índios brasileiros", conclui.

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Na região do Amazonas a Funasa pretende atender 90% das aldeias. As obras vão englobar um sistema de captação da água da chuva que atenderá também as comunidades ribeirinhas que sofrem com a seca em algumas épocas do ano. "Inclusive no Amazonas como tem água abundante da foz do rio da bacia hidrográfica nós vamos fazer um projeto de captação com a água da chuva", afirma o presidente da Funasa.

As obras já começaram am alguns estados. No último dia 12, índios da aldeia Yawalapiti, no Alto Xingu (MT), começaram a receber água tratada na porta de suas casas. O projeto faz parte de uma seleção de obras divulgadas nesta semana e que vai atender municípios com até 50 mil habitantes que apresentam altas taxas de mortalidade infantil.

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