Agentes penitenciários acusam diretores de penitenciárias controladas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) de corrupção e cometer irregularidades administrativas para favorecer líderes do crime. Segundo os agentes, ?na tentativa de permanecer nas cadeiras?, diretores de pelo menos quatro unidades no oeste paulista e outras quatro na Grande São Paulo e Vale do Paraíba estão desrespeitando as regras disciplinares e administrativas do sistema prisional.
Os diretores de algumas unidades são suspeitos de superfaturar preços, apropriar-se de recursos destinados à compra de materiais de limpeza e ficar com o dinheiro da venda de materiais recicláveis de uma oficina tocada pelos detentos.
Ainda segundo a denúncia, os diretores não teriam evitado que a facção escolhesse para quais presídios seus integrantes seriam transferidos, as chamadas ?vendas de bondes?, e estariam reduzindo o tempo do castigo para determinados detentos, sem avisar os agentes. O caso está sendo apurado pelo Ministério Público.
