Agente é assassinado no Espírito Santo

O agente penitenciário Cláudio Luiz de Brito Barcelos foi assassinado em Fundão, a 55 quilômetros de Vitória (ES), anteontem à noite. Ele levou sete tiros. Sobre o corpo os criminosos deixaram um bilhete exigindo a retirada da Força Nacional de Segurança, há um mês no Estado. Ele estava na lista de agentes ameaçados, segundo o serviço de inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

"Não existe ligação entre a morte do agente e os acontecimentos de São Paulo. Mas pode acontecer de os criminosos daqui estarem se sentindo motivados a repetir os fatos de São Paulo", disse ontem o secretário de segurança, Evaldo Martinelli.

Barcelos era agente na Casa de Custódia de Viana, onde atua a Força Nacional de Segurança. Ele estava num bar em frente de casa quando dois homens dispararam. Três tiros acertaram a cabeça; três o tórax, e um a lateral direita do corpo. Mesmo armado, não teve tempo de reagir. Seus filhos, de 4 e 6 anos, viram o pai ser assassinado. No bilhete: "Gostava de esculachar muito os presos. Por isso morri. Senão tirar a Guarda Nacional do presídio vai morrer mais. Assinado: Crime do Estado". Martinelli disse que a Força Nacional de Segurança fica porque é necessária.

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