A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) pedirá esclarecimentos à Sabesp sobre as declarações do presidente da estatal paulista da água, Jerson Kelman, que reconheceu nesta quarta-feira não seguir as normas de pressão de água recomendadas pelas Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN).

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Os critérios definidos pelo órgão estabelecem que a pressão deve ser de, no mínimo, 10 metros de coluna de água para que seja possível encher as caixas dos usuários. Em algumas regiões da cidade esse volume chega atualmente a 1 metro. “Quando se aplica o redutor de pressão em algumas horas do dia há pontos da rede que obviamente não têm a pressão exigida pela ABNT para condições normais. Não estamos em situação normal. A alternativa para isso seria o rodízio, que é mais sacrificante para a população”, afirmou Kelman.

O dirigente da estatal foi questionado hoje pelos vereadores paulistanos da CPI que investiga as ações da Sabesp na crise hídrica. O governador Geraldo Alckmin afirmou em dezembro do ano passado que a Sabesp seguia as normas da ABNT. Apesar do pedido, a agência não tem poder de impor qualquer tipo de sanção ao governo paulista.

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