O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, foi aberto nesta manhã e logo em seguida começaram a se formar filas para o check-in em frente aos balcões das empresas aéreas. Nos painéis da Infraero, a maioria das partidas apareciam ou como prevista ou como estimada, o que não garante aos passageiros que os vôos sairão no horário. Por causa dos buracos abertos durante trabalhos da perícia feita após o acidente da semana passada, a pista principal de Congonhas continuará fechada para pousos e decolagens.
A TAM pede para que os passageiros liguem para a empresa no aeroporto antes de seguirem para lá, pois, por causa da previsão de mais um dia de chuva, 68 vôos foram cancelados e 22 transferidos para Cumbica. A Gol teria proibido qualquer aeronave da empresa de pousar ou decolar de Congonhas em caso de chuva, tanto na pista auxiliar como na principal, caso esta estivesse aberta.
Nesta manhã, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica Guarulhos, também havia grandes filas para fazer check-in e o movimento no saguão principal era intenso. Nenhuma partida ou chegada internacional, segundo os painéis da Infraero, estão fora do horário, o que não acontece com os vôos domésticos. Há atrasos em três decolagens e três chegadas.
A madrugada no Aeroporto Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro foi caótica. Algumas pessoas chegaram a esperar por até 10 horas para conseguir embarcar. Uma senhora, que viajaria com um grupo de amigos para Belém(PA) em um vôo da Gol passou mal, desmaiou e teve de ser reanimada.
A filha da passageira, revoltada com a situação, jogou um caixote contra o balcão da empresa. Policiais militares tiveram de ser acionados. O caos no Tom Jobim nesta madrugada ainda foi reflexo da tumultuada segunda-feira nos aeroportos em São Paulo.
