Aeronáutica redistribui setores aéreos para desafogar Cindacta 1

Brasília – A Aeronáutica implementou na madrugada desta quinta-feira (25) a nova setorização para o tráfego aéreo brasileiro, redistribuindo parte dos setores monitorados pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1), em Brasília, para a responsabilidade do Cindacta 2, em Curitiba.

Além de reduzir a quantidade de aviões monitorados pelos controladores de vôo do Cindacta 1, a medida visa melhorar o fluxo de aeronaves entre as Regiões Nordeste e Sul, criando um corredor aéreo direto entre ambas.

Até então, o Cindacta 1 respondia pelo monitoramento da maior parte do tráfego aéreo das Regiões Centro-Oeste e Sudeste, controlando os aeroportos de maior movimento do país. Já o Cindacta 2 cuidava da Região Sul, além de parte do Mato Grosso do Sul e de São Paulo.

Com a transferência de dois setores do centro de controle em Brasília para o de Curitiba, o Cindacta 2 passou a controlar também os aviões sobre o polígono formado pelas cidades de Ubatuba (litoral norte paulista), Pirassununga (interior de São Paulo), Belo Horizonte e Vitória.

Segundo a Aeronáutica, a mudança não trará impactos ao tráfego das regiões de São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no primeiro dia em vigor da mudança, o tráfego aéreo transcorreu normalmente nos novos setores.

Ainda segundo a Aeronáutica, a nova setorização estava em estudo desde o ano passado, e foi possível graças à modernização dos equipamentos do Centro de Controle de Área (ACC) do Cindacta 2, iniciada em 2004 e concluída este mês. Além de operar com um novo sistema de visualização e tratamento de dados desde o mês passado, o centro também ganhou novos equipamentos de comunicação, entre outros investimentos.

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