O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), classificou como "terrorismo" o mapeamento divulgado pelo Ministério da Fazenda sobre os montantes que os Estados deixariam de receber caso a CPMF seja extinta. Segundo o estudo, Minas deixaria de receber cerca de R$ 1,6 bilhão ao ano com o fim do imposto do cheque. Aécio disse que concorda plenamente com o governador paulista, José Serra (PSDB), que considerou "inaceitável" o eventual corte de repasses.

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"Na verdade é um certo terrorismo, que nós temos que considerar natural em negociações tensas como essas", disse o tucano mineiro, em entrevista à rádio CBN. Aécio voltou a cobrar uma proposta que leve à desoneração da carga tributária. "Eu diria que hoje depende exclusivamente do governo demonstrar se quer realmente botar a mão no bolso e distribuir com a sociedade parte do aumento de arrecadação extraordinário que vem tendo nos últimos anos".

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