Advogado diz que Vavá tem ‘total inocência’

A defesa do irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, alegou que o suposto envolvido com grampos ligados ao caso que investiga a máfia das máquinas caça-níqueis, desbaratada na Operação Xeque-Mate, da Polícia Federal, tem "total inocência" no caso. Representado por seu advogado, Nelson Passos Alfonso, e seu filho, Edson Inácio Marin da Silva, eles alegaram que Vavá é um homem "muito simples, não tem estudos completos e por isso não tem condição de ser lobista".

O irmão do presidente Lula não compareceu a uma entrevista coletiva realizada na tarde de hoje, em São Bernardo, São Paulo, que pretendia esclarecer seu suposto envolvimento na Operação Xeque-Mate. "As acusações estão ocorrendo só com base em indícios da Polícia Federal, mas não existem provas", disse o advogado. Questionado sobre um trecho de uma gravação em que Vavá diz que já falou com alguém "sobre as máquinas", ele afirmou que diferentemente do que dizem, não se tratava de máquinas caça-níqueis, e sim de terraplanagem.

"A conversa não caracteriza o lobby", disse Passos Alfonso, acrescentando que Vavá estaria falando com "uma pessoa que não pode revelar", uma vez que o caso é sigiloso, sobre um relatório. Edson Inácio Marin da Silva, afirmou, no entanto, não saber de quem se trata. Entre outras contradições, o filho diz que se o pai foi para Brasília este ano apenas uma vez e o advogado diz que o cliente nunca esteve no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

O advogado volta hoje para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para pegar o restante dos documentos que não analisou na Polícia Federal. Ele já teve acesso aos DVDs com gravações e documentos da investigação com 1.066 páginas.

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