O advogado do jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, um dos seis suspeitos de envolvimento no caso de estupro coletivo de uma jovem de 16 anos que tiveram prisão decretada pela Justiça, disse que seu cliente se apresentará aos policiais da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) ainda nesta segunda-feira (30).
“Mesmo que ele fique preso, irá à delegacia. A gente sabe que ele está falando a verdade, vou estudar o pedido de prisão para apresentar as medidas cabíveis”, afirmou Eduardo Antunes.
O advogado analisa se pedirá habeas corpus ou revogação da prisão, já que o crime de estupro de vulnerável é inafiançável, ou seja, o suspeito não pode ser solto mediante pagamento de fiança. Lucas é jogador do Boavista, time de Saquarema, na Região dos Lagos.
Antunes reiterou a versão de Lucas sobre o que aconteceu na madrugada de 21 de maio, um sábado, no local conhecido como Morro da Barão, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde aconteceu o crime.
A jovem de 16 anos disse em depoimento à polícia que foi ao encontro de Lucas na comunidade e que só se lembra de ter acordado no dia seguinte, domingo (22), em uma casa desconhecida, cercada de homens armados que a estupraram.
O advogado de Lucas sustenta que o jogador, naquela noite, teve relações com outra garota e que o amigo Raí de Souza ficou com a jovem que diz ter sido estuprada. Segundo o jogador, a jovem não quis acompanhá-los quando eles foram embora e ficou na casa. Lucas diz não saber o que aconteceu depois.