Advogado de Gim Argello não vê base jurídica em denúncias

Brasília – A Mesa Diretora do Senado se reúne nesta terça-feira (21) para definir se dá prosseguimento à representação feita pelo P-SOL contra o senador Tim Argello (PTB-DF), que assumiu a vaga após renúncia de Joaquim Roriz (PMDB-DF). O advogado do senador, ex-ministro da Justiça Mauricio Correa, saiu há pouco da reunião afirmando que não há nada que pese contra Gim Argello e que possa retirá-lo do mandato de senador.

"O próprio advogado do Senado, que participa da reunião foi categórico ao dizer que não há provas contra Gim que possam acarretar em processo por quebra de decoro parlamentar", afirmou. No entanto, o advogado do senador pondera que devido ao momento político em que o país vive os membros da mesa podem tomar uma decisão política e encaminhar o processo ao Conselho de Ética. "Se eles decidirem investigar Gim, será uma decisão puramente política e não jurídica".

Caso a mesa decida encaminhar o processo ao Conselho de Ética e os integrantes concluirem que o senador pode ser punido, Correa disse que vai entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão. De acordo com o advogado, as decisões do STF são absolutamente explícitas quando definem que o suplente que ainda não assumiu a vaga de senador, não pode ter "sua vida devastada no passado".

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