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Foto: Agência Câmara

Maria Cristina de Souza: isolada na ?cela seguro?.

Pálida, 5 kg mais magra, abalada psicológica e moralmente e recolhida na ?cela do seguro? da Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto, no Interior. Essa é a situação de Maria Cristina de Souza, ex-advogada de Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, apontado pelo Ministério Público Estadual (MPE) como chefe da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Maria Cristina, presa em 20 de julho sob a acusação de envolvimento com o PCC, foi transferida na madrugada do último dia 20 da carceragem do 89.º DP (Portal do Morumbi) para a Penitenciária de Ribeirão Preto. Ela divide a cela de 16 metros quadrados com a ex-universitária Suzane Von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais, e com as advogadas Valéria Dammous e Libânia Catarina Fernandes Costa. As duas também são acusadas de ligação com o PCC.

Na cela, as três advogadas e Suzane passam a maior parte do tempo assistindo TV. Também aproveitam algumas horas para ler livros da pequena biblioteca do presídio. As quatro mulheres estão na cela chamada de ?seguro?, ou seja, fora do convívio com as outras 350 detentas. Segundo funcionários, as três advogadas e Suzane estão isoladas, mas não correm risco: ?A unidade não possui cela especial para quem tem curso superior. O xadrez foi adaptado só para abrigá-las?, contou um agente.

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