Um adolescente de 15 anos, confessou, ao ser interrogado pela Polícia Civil, ser mesmo o autor de um disparo de arma que matou, por volta das 9 horas deste domingo, sua irmã, Amanda Camile, de 4 anos, atingida no peito, no interior da casa onde moram, na Rua Santa Isabel, no bairro Santo Antônio das Roças Grandes, em Sabará (MG), região metropolitana de Belo Horizonte.

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Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada e encaminhou a menina para o Hospital Municipal Odilon Behrens, na capital, onde ela morreu. Na casa, no momento do disparo, estavam, além da menina e o irmão dela, o padrasto deles. Policiais militares foram acionados por vizinhos e, quando chegaram no local, conversaram com o adolescente, que, a princípio, assumiu o disparo, supostamente acidental. Em seguida, disse que o tiro foi disparo pelo padrasto, que o teria ameaçado caso ele não assumisse a culpa.

Levados para a delegacia da cidade, padrasto e enteado continuaram trocando acusações. A arma seria um revólver calibre 32, dispensado pelo adolescente em um matagal, mas, até as 15h45, ela não havia sido encontrada. Um exame residuográfico – para detectar vestígios de pólvora nas mãos – foi feito, mas o resultado só sai dentro de dois meses segundo a polícia. Um pouco depois das 15 horas, em depoimento ao delegado, o adolescente assumiu de vez a culpa pela morte da irmã. O tiro teria ocorrido acidentalmente durante o manuseio da arma. A mãe de Amanda estava na igreja quando tudo ocorreu.

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